sexta-feira, 26 de julho de 2013

Educação e formação profissional com mobilidade

Escolas Móveis

São ambientes de ensino e de prestação de serviços que atuam como oficinas volantes. Deslocam-se para atender as necessidades de capacitação e de desenvolvimento tecnológico em todas as regiões do Estado, complementando o atendimento prestado pelas Unidades Fixas.

A facilidade de deslocamento e de instalação são características das Escolas Móveis. Podem ser instaladas nas dependências das Unidades Fixas do SENAI-RS ou em locais que disponham das condições necessárias ao desenvolvimento das atividades.

Tipos de Escolas Móveis

As Escolas Móveis classificam-se em Autotransportáveis (ambientes de ensino sobre rodas) e Não Autotransportáveis (kits didáticos adaptados para o transporte).


Nas Autotransportáveis o conjunto de equipamentos, materiais e mobiliário já estão acondicionados no interior da Escola Móvel, necessitando apenas de um ponto de energia e local adequado para a manobra e estacionamento.

Fonte: FIERGS | SENAI

Educação com mobilidade

Oficinas volantes onde são realizados cursos de Formação Inicial Continuada de curta duração que levam o ensino aonde não existem unidades do Senai-SP. Verdadeiras salas de aula sobre rodas com toda a infraestrutura e a qualidade das oficinas, laboratórios e salas do Senai-SP.


Por suas características - ambientes de ensino sobre rodas (oficinas, laboratórios, salas de aulas) - as Escolas Móveis do Senai-SP têm flexibilidade para atingir localidades de todo o Estado, atendendo regiões que não possuem unidades Senai ou localidades cujas escolas Senai não desenvolvem as programações solicitadas pelas empresas e ou entidades interessadas.

Fonte: SENAI | São Paulo

Carteiras Informatizadas Oppitz em Carreta do Senac
de Porto Velho- RO



O SENAC – Porto Velho/RO, adquiriu recentemente  uma carreta que possui as carteiras informatizadas Desk One da empresa Oppitz Soluções Tecnológicas - Grupo Cequipel, essa carreta levará cursos de tecnologia e outros para diversas cidades do Estado de Rondônia.




A unidade móvel abre novas oportunidades para a qualificação profissionais de jovens e adultos nas cidades sem instalações do Senac gerando novas oportunidades de emprego. As autoridades visitaram o interior da carreta quando tiveram a oportunidade de ver as inovações tecnológicas e didáticas de uma verdadeira escola de qualificação móvel.





Salão Design | Casa Brasil - O bom design sempre é reconhecido

Salão Design
Uma referência Internacional

É a vitrine do design, responsável por promover ações por meio de premiação de design e projetos paralelos. O objetivo do prêmio Salão Design é integrar a criatividade e a inovação tecnológica por meio do design e destacar a capacidade e o talento de profissionais, estudantes e indústria. É realizado há 25 anos pelo Sindmóveis e em 2013 chega a 17ª edição. Acontece junto aos dois grandes eventos da entidade: a Movelsul Brasil e a Casa Brasil.

Edição 2013 - Casa Brasil

17ª edição do maior e mais conhecido prêmio de design da América Latina, que acontece há 25 anos. Para a edição do prêmio que acompanha a Casa Brasil 2013, os participantes puderam se inscrever em três modalidades – estudante, profissional e indústria – e escolher entre 7 categorias: Móveis para Dormitório; Móveis para Sala de Estar e Jantar; Móveis para Cozinha , Área de Serviço e Banheiro; Móveis para Área Externa; Móveis para Escritório e Home Office; Acessórios Domésticos, e, Iluminação.


O Salão Design Casa Brasil 2013, contou com a participação de 17 países e teve 776 projetos inscritos, dos quais 122 foram selecionados para a segunda etapa eliminatória, soma o total de R$175 mil em prêmios.

Mais informações acesse:
Facebook Salão Design: https://www.facebook.com/salaodesign

Sistema Multimídia Interativo

O Grupo CEQUIPEL foi premiado com o Troféu de MENÇÃO HONROSA na modalidade Profissional, categoria Móveis para Escritório e Home-Office, no concurso Salão Design Casa Brasil 2013, com a Lousa HW ll, a qual foi denominada para o concurso de SMI – Sistema Multimídia Interativo.


By Design


Design de Maurício Oppitz, Paulo Joel Telles e Clécio Zeithammer

Este concurso é o mesmo que na última edição, em 2011, onde foi obtido o prêmio de melhor Móvel Institucional com a Carteira Informatizada Desk One.



Melhor Aprendizado do Aluno na Sala de Aula

O Acessa Escola é um programa do Governo do Estado de São Paulo, desenvolvido pelas Secretarias de Estado da Educação e de Gestão Pública, sob a coordenação da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE).


Tem por objetivo promover a inclusão digital e social dos alunos, professores e funcionários das escolas da rede pública estadual. Por meio das salas do Acessa Escola, alunos da rede estadual podem participar de cursos online e oficinas propostas pelas instituições de ensino, garantindo assim sua evolução e aprendizado em plataformas digitais.

As Carteiras Informatizadas da Cequipel foram criadas com um único objetivo: promover um melhor aprendizado do aluno na sala de aula.


Especialmente projetadas para o setor educacional, atendem a quesitos como conforto, ergonomia, interatividade, durabilidade, preocupação com meio ambiente e recursos tecnológicos.


Este revolucionário mobiliário escolar é constituído por dois equipamentos de informática chamados Thin Clients, dois monitores LCD, teclado antivandalismo e regulagem de altura, que permite a sua utilização por usuários de estaturas variadas, inclusive cadeirantes.


Como diferenciais, o produto possibilita conectar à internet Wirelles (internet sem fio) e garante segurança no controle de acesso, pois não permite aos alunos realizarem Downloads e instalações de aplicativos indesejáveis, o que impossibilita a infecção e disseminação de vírus na rede.
Como funciona

É muito fácil, tanto para o professor quanto para o aluno. O professor elabora o plano de aula e disponibiliza para todos os alunos da sala que irão interagir entre si, inclusive com acesso a pesquisas na internet, através do servidor.


Menores custos para a escola: A carteiras informatizadas reduzem os custos de manutenção e consumo de energia.


Consumo de energia - O consumo é 88% menor do que os computadores convencionais.

Anti-furto

Por estar acoplado a um mobiliário especialmente projetado, impossibilita a ocorrência de furtos e roubos dos computadores e acessórios.


Baixo custo de manutenção: Por não possuir partes móveis, não há desgaste das peças. Este aspecto garante uma maior durabilidade, baixo custo de manutenção, confiabilidade e desempenho.

Mais praticidade e segurança para o aluno

O fato de o computador permanecer na sala de aula elimina o incômodo do "leva e traz" de notebooks. Isso garante mais segurança aos alunos e professores, que não precisam transitar com equipamentos de valor.


Foco no aspecto pedagógico

As carteiras informatizadas contribuem para o ensino de qualidade e integram PROFESSOR - COMPUTADOR - ALUNO, promovendo a igualdade de oportunidades, domínio da própria linguagem, manejo crítico e criativo. Assim, ajudam a desenvolver no aluno a capacidade de solucionar problemas, nas tomadas de decisões e na busca de novos conhecimentos.

Mais Informações

0800 729 2626

O que é Tecnologia Educacional?

Em poucas palavras a Tecnologia Educacional pode ser descrita como a aplicação de recursos tecnológicos diversos em prol do desenvolvimento educacional e da facilidade ao acesso à informação.


A Tecnologia Educacional não é nenhuma novidade, muitas instituições já adotaram este ótimo recurso de desenvolvimento pedagógico: Unidades Escolares, Centros de Treinamento, Atividades de Recrutamento, Clínicas de Psicopedagogia entre outras modalidades de negócio.


Existem diversas Tecnologias que auxiliam na disseminação dos conteúdos educacionais, mas como em toda aplicação pedagógica, o acompanhamento profissional é indispensável, entende-se que a tecnologia facilita à maneira de educar, mas não extingue o educador.

Para Mauricio Oppitz, diretor da Oppitz Soluções Tecnológicas, os Thin Clients fazem sucesso entre os usuários em virtude da centralização dos dados e segurança da operação. “Através de qualquer Thin Client o usuário pode acessar seus documentos, que ficam armazenados no servidor da empresa”, comenta o empresário.
Thin Client é um computador de pequeno porte, projetado para atuar como cliente, operando “abaixo” de determinado servidor. Por conta do processamento em massa dos dados ocorrer todo dentro do servidor, a configuração de hardware do Thin Client é bastante enxuta, e isso é o bastante para que ele possua inúmeras vantagens em relação aos PC’s – como, por exemplo, menor consumo de energia.


Tais vantagens tem chamado a atenção de instituições e empresas brasileiras de médio e grande porte. No mês de setembro o Grupo Pão de Açúcar anunciou a adoção dos thin clients, com a estimativa de uma economia chegando a 4,5 milhões de reais em energia elétrica. Em Santa Catarina a Unimed Litoral já conhece e utiliza esta tecnologia, assim como a prefeitura da cidade de Joinville.


Vantagens do Thin Client:

• Menor custo de aquisição
• Consome até 88% menos energia elétrica
• Maior vida útil
• Invulnerável a vírus
• Não possuí peças mecânicas como disco rígido, ventilador ou motor, o que diminui a ocorrência de defeitos e dá maior resistência em ambientes hostis
• Reduz os custos com licenciamento e o tempo de instalação/atualização de softwares
• Com o processamento centralizado no servidor é possível restringir o acesso às salas de bate-papos, sites de relacionamento e inibir a instalação de programas não autorizados
• Através de qualquer Thin Client o usuário poderá acessar seus documentos, pois estes ficam armazenados no servidor da empresa.

Salas do futuro trocam quadros e cadernos por telas interativas

Na escola fundamental, alunos poderão trabalhar em mesas que permitem interações. Na universidade, a virtualidade pode transformar qualquer lugar num cenário para aprender. Algumas escolas da Alemanha estão usando tecnologia de ponta como apoio didático. O Futurando mostrou como os alunos aprendem de forma divertida, fazendo passeios virtuais por lugares históricos ou estudando o corpo humano em visualizações tridimensionais.


Mas essa não é a única proposta. No mundo inteiro, pesquisadores buscam soluções tecnológicas para incrementar o ambiente de ensino e proporcionar cenários mais atraentes para uma geração que já nasceu na era digital. No que depender da criatividade e das pesquisas, vai ser cada vez mais interessante ir à escola.


Gigantes da tecnologia estão interessadas em participar desse mercado. A Microsoft e a Intel desenvolvem projetos para antecipar os próximos passos. A empresa de Bill Gates criou um vídeo com animações computadorizadas que mostram o conceito de uma sala de aula como espaço para trocas multiculturais. Nela, crianças de diferentes países conversam em tempo real sobre suas culturas, por meio de telas interativas gigantes que funcionam como janelas do conhecimento.

O professor pode preparar apresentações em programas comuns de computador, como Power Point, por exemplo, e complementar com links de sites. Durante a aula, é possível, enquanto apresenta o conteúdo programado, navegar na internet com os estudantes. 


Pode ainda criar ou utilizar jogos e atividades interativas, contando com a participação dos alunos, que vão até a lousa e escrevem nela por meio de um teclado virtual - como aqueles de páginas de banco na internet - ou por meio de uma caneta especial ou com o dedo, já que a lousa lê ambas as formas.


Nada do que é feito na lousa digital se perde, pois se o professor quiser, é possível salvar a aula etapa por etapa, a cada contribuição sua ou dos alunos. Assim as aulas podem ser guardadas para sempre e até compartilhada com os estudantes, via e-mail.


Esse equipamento é utilizado como se fossem os clics do mouse em uma tela de computador gigante, ou como uma caneta escrevendo sobre o quadro: os movimentos da caneta são enviados a um computador que os transforma em imagens projetadas no quadro.


A caneta interage com qualquer programa de computador e conta também com softwares para desenvolvimento, organização e comunicação das disciplinas a serem lecionadas. 


O que torna o touch board interativo é o fato de que, a qualquer momento, através da sugestão de um aluno ou de um insight do professor, a aula pode ter um enriquecimento, pois está em constante acesso à internet e à infinita disposição de informações da rede.

Grupo Cequipel faz 30 anos e espera crescimento de 35% em 2013

O  grupo Cequipel, maior fabricante de mobiliário escolar da América Latina, referência no Brasil em mobiliário corporativo e em tecnologia para educação, acaba de completar 30 anos. Fundada no Rio Grande do Sul, mas com sede em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, está presente em vários estados.

E agora prepara dois importantes passos: a entrada no segmento do e-commerce e a abertura de capital, conforme anuncia o seu diretor-presidente Airton Bohrer Oppitz.

Por meio o seu braço tecnológico Oppitz, o grupo Cequipel fabrica as carteiras informatizadas e fornece produtos de última geração, como lousa digital interativa, armários digitais, terminais de autoatendimento, armários para notebook e as câmeras de documentos.

E orgulha-se também em ser referência em qualidade na criação e produção de móveis, como a linha Tecno – mobiliário corporativo que incorpora móvel e hardware num só produto.

Para este ano, segundo Airton Oppitz, o grupo almeja  crescer 35%, devendo alcançar um faturamento de R$ 200 milhões, alavancado pelo inicio de sua atuação no segmento de e-commerce. O portal mercadoescolar.com entrará em funcionamento dentro de pouco tempo nos moldes das grandes lojas virtuais com a proposta de agregar os principais fornecedores de mobiliário escolar do Brasil.


Airton Bohrer Oppitz: no futuro, investimento em educação substituirá
quantidade por qualidade.

O grupo Cequipel emprega cerca de mil pessoas e tem unidades comerciais em várias capitais e representantes em todo o território brasileiro. E está apoiado em quatro segmentos: linha escolar, móveis corporativos, cadeiras e a linha hardware educacional. E tem fábricas em Biguaçu (SC), São José dos Pinhais (PR) e Nossa Senhora do Socorro (SE). Na entrevista a seguir, entre outros temas, Airton Oppitz fala do futuro do grupo, das tendências do mercado e da abertura de capital.

Carteiras informatizadas da Cequipel



A história do grupo Cequipel começa no Rio Grande do Sul?

Airton – E foi quase por acaso. Eu era representante comercial da Sonelli, com sede em Canela, que fabricava instrumentos musicais e móveis residenciais e escolares. A empresa era do meu pai, Gildo, e de um tio, Dilmo. Mas um incêndio levou ao encerramento em 1983 das atividades da Sonelli. Então, meu irmão Maurício e eu criamos a Cequipel Comercial: comprávamos e vendíamos mobiliário escolar, primeiramente no Rio Grande do Sul e, depois, em Santa Catarina.

Por que a opção do grupo pelo Paraná?

Airton – Começamos a primeira unidade industrial em Santa Catarina.  Passamos a comprar  vários componentes e mobiliário escolar (vendíamos mais do que produzíamos em Santa Catarina) da empresa falida João Malluceli, uma grande organização industrial paranaense que sofreu dificuldades em decorrência da alta valorização cambial na época, pois tinha financiamento em dólar. A massa falida funcionava com autorização da Justiça para manter os empregos. Tempos depois, o BRDE levou o prédio a leilão. Havia um leasing back. Compramos o prédio, embora a  massa falida continuasse funcionando normalmente.  Mas a justiça, um dia,  disse que a situação não poderia continuar com a massa falida funcionando dentro do nosso prédio. E em novo leilão compramos as máquinas, contratamos os funcionários da empresa falida e mudamos a sede para São José dos Pinhais, Foi tudo uma questão de oportunidade.

Carteira informatizada desk one


Agora com os 30 anos completamos, quais as perspectivas do grupo?

Airton – A empresa pretende ter uma participação maior no mercado privado. Nós estamos muito focados na área da educação e se observa que o País está encolhendo demograficamente. Posso projetar que daqui a 15 anos teremos a metade da quantidade de alunos que temos hoje. Então, o investimento público e privado em educação, embora seja uma prioridade nacional, terá que ser em qualidade, diminuindo significativamente em quantidade. A ideia é ter uma participação mais participativa no mercado privado com móveis de forma geral e com equipamentos de hardware,

O mercado privado está em expansão?

Airton – Sim. E não me refiro só ao segmento escolar, mas também a móveis de escritório, cadeiras, terminais de atendimento como os que já instalamos no Ministério da Saúde, no Detran, no Poder Judiciário e em muitos outros espaços. Vamos abrir mais o leque.

Certa vez o senhor falou que uma das tendências do mercado será o leasing de móveis escolares.

Airton – É uma ideia nacional, e até mesmo internacional, de quem trabalha com hardware. Quando se compra um móvel – uma cadeira, uma mesa – usa-se esse móvel durante 20 anos sem que ele dê problemas. Quando se compra hardware – um terminal de autoatendimento, por exemplo –, o contrato de manutenção acaba às vezes, ao longo do tempo, ficando mais caro do que o próprio produto. E esse produto tem um valor de aquisição maior. Então, há uma tendência nos órgãos privados de se alugar computadores, de alugar terminais de autoatendimento, e outros equipamentos de tecnologia, ao invés de os comprarem.  Em dois ou três anos, quando se encerrar o contrato, o fabricante ou o fornecedor recolhe aquele equipamento e põe um novo no lugar. Hoje o hardware tem uma vida muito curta. A dinâmica na área de TI é muito grande.

Linha de móveis corporativos


Alguma tendência no setor público quanto aos móveis escolares?

Airton – A nova tendência do mercado é que o Governo Federal começa a fechar de todas as formas as licitações públicas de modo a dar mais velocidade e transparência ao processo e de minimizar os custos. Por exemplo, hoje o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação, faz licitações nacionais e os estados e os municípios, ao invés de abrirem licitações próprias, aderem ao pregão nacional, no qual os preços são muito baixos. O mobiliário escolar hoje no Brasil é commodity. Então, a empresa tem de ter escala, equipamentos, importar componentes e maximizar a sua capacidade produtiva para obter algum resultado. Fizemos agora um contrato com o FNDE de fornecimento, por um ano e meio, de carteiras escolares. Isto é bom, mas tem a desvantagem de concentrar demais a compra, tornar as fabricantes de mobiliário escolar, como nós, dependentes de licitações. Ganhar ou perder determina a continuidade da empresa. Em função disso, queremos abrir outras linhas e não ter no mobiliário escolar nosso carro-chefe, com índice de mais ou menos 50% do faturamento.

O governo já está comprando os móveis escolares informatizados, como a carteira informatizada?

Airton – Não. O governo está limitado aos tablets, à lousa digital e ao projeto basicamente. Os demais produtos informatizados são vendidos para as escolas privadas. Temos vendido para colégios maristas, Senai, Sesi, para colégios que têm vanguarda em educação e universidades privadas, instituições de utilizam tecnologia de informação na sala de aula.

Fora os produtos de fabricação própria, o grupo Cequipel também comercializa produtos de terceiros, em parceria, como as bicicletas escolares.

Airton – É uma das maneiras de aumentar o faturamento da empresa, tirando a concentração em cima do mobiliário escolar. E com um site de vendas, um ponto com de vendas, poderemos aumentar muito o faturamento:  além de vender o que fabricamos, vamos oferecer um leque de produtos que têm a ver com educação. O projeto está caminhando, deve estar ser lançado em janeiro ou fevereiro do ano que vem. É o e-commerce. Estamos agora buscando produtos no exterior, fazendo parcerias, para que os parceiros integrem o site. A nossa ideia, com o e-commerce, é  comercializar produtos com média de 5% a10% abaixo dos preços de mercado.

Os conjuntos blockkids são sucesso de venda


E a modernização da planta fabril? Há investimentos nessa área?

Airton – Com o advento da linha de hardware, tivemos que implantar centro de usinagem, puncionadeira, dobradeira, enfim, vários equipamentos, de forma que, aquilo que antes fazíamos fora da empresa, que terceirizávamos, poderemos agora fazer direta e internamente. E modernizamos também a linha de metalurgia, colocamos um robô que hoje alimenta as dobradeiras e furadeiras. Como eu disse anteriormente, o mobiliário escolar passou a ser uma commodity brasileiro. Vai sobreviver quem tiver custo baixo. Daí o fato de estarmos investindo bastante, aproveitando os momentos de bons pedidos, em volume e não em lucratividade, para que possamos diminuir os custos da empresa, lembrando que daqui para frente os preços provavelmente estarão ainda mais baixos do que os atuais. Os preços vêm baixando a cada licitação.

Esses investimentos são feitos com recursos próprios ou com financiamentos?

Airton – Em alguns casos utilizamos o Finame, que está com juro muito baixo, de 3% ao ano. Quando os equipamentos são importados, pegamos financiamento de menor taxa. Contudo, se essa taxa for superior a 1%, preferimos fazer a vista ou em poucas parcelas para não deixarmos compromissos de longo prazo. Nos casos de valor alto, a opção passa a ser de financiamentos de médio e longo prazo.

 Alguma outra linha de financiamento do governo?

Airton – Estamos nos enquadrando na Lei do Bem (apoio ao desenvolvimento tecnológico e inovação nas empresas brasileiras), do Ministério da Ciência e Tecnologia, que permite que se utilize mais ou menos 60% do imposto de renda, contribuição social e IPI pagos no último ano para investimentos, principalmente na linha de tecnologia, ecologia e meio ambiente. Já encaminhamos projetos a Brasília. Podemos fazer investimentos na casa de R$ 2 milhões por ano até 2016.

E a transformação de empresa limitada em sociedade anônima?

Airton – Estamos caminhando nesse rumo. Entendemos que hoje a Cequipel, com mais de mil funcionários e colaboradores, não é mais dos seus donos – ela pertence à comunidade, à sociedade, aos seus funcionários. Quando se abre o capital, é uma maneira de se dar continuidade à sua empresa mesmo após o final da sua existência pessoal.